quarta-feira, 28 de outubro de 2015

Morrissey e o A-ha

O trio norueguês A-ha
Aproveitando a passagem recente do A-ha pelo Brasil, pego o gancho para comentar que
recentemente descobri que o post que fiz sobre uma reportagem de um jornal norueguês onde o Morten Harket (vocalista do A-ha) cita o Morrissey, é um dos posts mais visitados do site. Sou grande fã do A-ha também, e sei que eles têm uma legião de fãs fiéis em terras brasileiras.

Na Mozipédia, o A-ha é o primeiro verbete. Consta que Morrissey gostava bastante da banda, tendo citado diversas vezes em entrevistas durante 1987 e até confessou ter ído a um show, mas se irritou com as fãs que berravam. Fato que foi confirmado na sua autobiografia, e ao que parece, ele ainda admira a banda, pois nós sabemos que é raro Morrissey elogiar algum outro artista contemporâneo.

Clique aqui para ouvir no You Tube Morrissey cantando um trecho de The Sun always shines on Tv do A-HA há uns anos atrás.

Na página 194 ele conta que foi a um show do A-ha com Marr e que ambos gostavam da banda. Disse ainda que "Nos bastidores, os membros do A-ha são graciosos. Eles são saudáveis, atléticos e inerentemente decentes, sem decoro norueguês, o que é interessante para mim porque mostra como a missão de cantar não tem que ser sempre um resultado de sofrimento."

Acredito que na época deve ter dado algum bafafá na imprensa, pois em 1995, Morten deu uma entrevista à Revista Atrevida na qual foi questionado:

"E os rumores que ligavam no passado Morrissey a você?
Morten Harket: Sou totalmente heterossexual. As pessoas têm inveja e fazem fofoca. É tudo mentira!"


domingo, 25 de outubro de 2015

Moz no Estadão de sexta


Saiu uma entrevista com Morrissey no Jornal O Estado de São Paulo também na sexta dia 23. Só consegui um exemplar com o jornaleiro hoje. =)

Para ler a matéria no site do Estadão, clique aqui.

quinta-feira, 22 de outubro de 2015

I'm Not a Man

Eu Não Sou Um Homem


Don Juan
Picaresco
Camisa sem mangas
Mão fria
Homem de gelo
Homem das cavernas guerreiro
Bem, se isso é o que é preciso para descrever
Eu não sou um homem

Malandro, traficante
Movedor, agitador
Casanova
Bife-a-rone
A-ho, mas solitário
Bem, se isso é o que é preciso para descrever
Eu não sou um homem
Eu não sou um homem
Eu sou algo muito maior e melhor do que
Um homem

Sabe-tudo
Espertalhão
Viciado em trabalho
Casca grossa
Hombre durão, olé
Bem, se estes são termos que você usaria para descrever

Oh, eu estou tremendo
Olhe para mim
Estou trêmulo
Rangido verdadeiro
Tristeza verdadeira
Louco para matar
Que cara machão é você!
Você é o soldado
Que não vai ficar muito mais velho
Você é o rapaz burrinho
Que se alistou para servir

Lobo deprimido
Lobo caído
Carne de lombo
Lobo deprimido
Câncer de próstata

Maneiras de se sentar
E, é claro
Maneiras de ficar em pé
Eu não sou um homem
Eu não sou um homem
Sem vestiário grandão
Suporte atlético
Sorridente
Eu não sou um homem
Eu nunca mataria ou comeria um animal
E eu nunca destruiria este planeta no qual estou
Bem, o que você acha que eu sou?
Um homem?

terça-feira, 20 de outubro de 2015

Contagem regressiva


Gente, falta menos de 1 mês para o início da turnê do nosso herói no Brasil.
Ansiedade está a mil, não consigo pensar em qualquer outra coisa.

Se você ainda não comprou seu ingresso, corre que ainda dá tempo! Nenhum deles esgotou!
Clique aqui para acessar o site da Time for Fun.




sábado, 10 de outubro de 2015

Adrenalin Baby - Resenha NME

Johnny Marr - 'Adrenalin Baby'

The ex-Smith proves his greatness on a spiky live album


Johnny Marr has had a long, distinguished, deliberately diverse post-Smiths career, but it’s only since
becoming a solo artist that he’s really come face-to-face with his audience. The two albums released under his own name (The Healers’ 2003 debut seems to have been chalked up to experience) have sparked an unexpected late-career renaissance, and the shows he’s played in support of them - wonderfully energetic, celebratory affairs - have been a way for him to honour past glories whilst establishing himself as a force to be reckoned with in the present.

‘Adrenalin Baby’, recorded at shows in Glasgow, Manchester and Brixton over the last couple of solo tours, is a live document of that, and a pretty entertaining one - if tracks like ‘New Town Velocity’ or ’Easy Money’ passed you by, this is an opportunity to reacquaint yourself. The Smiths songs, of course, will be of particular interest: part of the motivation behind doing this record was to make his versions of them available, and his distinctive guitar work is as much an imprimatur of their greatness as Morrissey’s wit. When you hear the riff for ‘The Headmaster Ritual’, you can tell instantly that it’s Marr playing: there’s just something more sure-footed and authentic about the way it sounds. His arrangements are generally pretty faithful to the originals - you can’t mess around too much with ‘There Is a Light That Never Goes Out’ or ‘How Soon Is Now?’ - but when he affords himself some license on Electronic’s ‘Getting Away With It’, the result is an angular punk-funk epic that underlines Marr’s greatest strength, where as a sideman or a focal point: his chameleonic sense of adaptability.

Publicado em:
http://www.nme.com/reviews/johnny-marr/16283#WDsr6aZ8I84V2ff1.99

15 Minutes with You - minha opinião


Comprei na pré-venda e dei prioridade sobre o “List of the Lost” pois adoro saber sobre a vida das pessoas que admiro e não somente sobre seus trabalhos. Não que tenha chegado a ser uma decepção, por conta de algumas poucas entrevistas, mas esperava bem mais. Esse foi o livro mais dispensável que li até hoje sobre o Morrissey.

Já que se trata de um livro de entrevistas, acho natural fazer algumas perguntas sobre o entrevistado, pintar um panorama geral da personalidade em questão, porém o foco do livro é o Morrissey, a experiência e lembranças que essas pessoas tiveram de trabalhar e conviver com ele; ou ainda, a influência que ele exerceu sobre elas. Sendo assim, acho que foi dito muito pouco. E menos ainda no caso de quem já tinha lido outros livros ou assistido outras entrevistas com essas mesmas pessoas.  Por exemplo, o capítulo com Steve Parish, presidente de um clube de futebol inglês. Tudo bem que eu odeio futebol (não tenho o mínimo interesse em esportes em geral), mas deixando essa informação de lado, foram 25 perguntas sobre o time e 8 sobre o Morrissey - e essa deveria ser a razão do encontro deles!!!

Realmente gosto de conversar com outros fãs sobre questões bobas ou ler a opinião de outros fãs, como por exemplo qual seu álbum favorito ou qual sua interpretação sobre tal letra. De uma simples pergunta pode sair uma conversa extensa e interessante. Então, acho básica a pergunta para os entrevistados “Qual sua música favorita dos Smiths e do Morrissey?”. Eu sei que a preferência geral fica entre “Vauxall and I” e “Viva Hate”, mas esses fãs pararam no tempo... aliás, a imprensa também parou no tempo. Espero que ele não morra antes de ser plenamente reconhecido como um dos poucos artistas relevantes na história da música contemporânea.  Sua influência vai muito além de sua participação na banda, que foi um capítulo maravilhoso e inesquecível de sua história. Os Smiths foram a melhor banda do mundo, mas eu particularmente me defino como fã do Morrissey. Sua carreira solo é fascinante e ele ainda tem muito a oferecer! Bom, tudo isso para dizer que achei meio lugar-comum 90% dos fãs entrevistados dizerem que sua música favorita é “Suedehead”...  

Agora os pontos positivos. O capítulo com o Dave Haslam foi uma delícia de ler e imaginar a cena: ele foi uma das primeiras pessoas a entrevistar o Morrissey, para um fanzine, logo após o lançamento de “Hand in Glove”. Esse é o tipo de história que eu quero ler: Moz indo até seu flat e ele havia cozinhado couve-flor com queijo para comerem juntos, depois os dois seguiram para o pub tomar cerveja e essa amizade durou um tempo. Dave percebeu que desde aquela época, quando os Smiths ainda estavam engatinhando, Morrissey já estava totalmente formado como rock star.

Vini Reilly foi a melhor parte do livro para mim, uma surpresa. Vini foi humilde e sincero, como poucas pessoas são. Quis de desculpar e justificar a polêmica sobre a gravação de “Viva Hate” e o desentendimento com Stephen Street. Me emocionei no final do capítulo quando li uma mensagem do Vini para Julie dizendo que após ler sua entrevista, Street entrou em contato com ele, devido a seu enorme coração.

Dickie Felron, escritor, foi uma completa novidade pra mim. Ele tem 2 livros escritos sobre o Morrissey: “The day I met Morrissey” e  “Morrissey International Airport”, pelo qual fiquei muito interessada em ler. Conta a história de pessoas que viajaram seguindo uma turnê do Morrissey pelo Reino Unido, Europa e America. Já foi para minha interminável lista dos livros que preciso ler.

sábado, 3 de outubro de 2015

15 Minutes With You




15 Minutes With You - comprei na pré-venda e acabei de receber!

Comecei a ler e algumas entrevistas são semelhantes às concedidas em outros materiais, como por exemplo a do Mark Nevin que contém no DVD Morrissey - The Jewel in the Crown... mas todo conhecimento em Moz e Smiths é válido!!! Que pena que essa matéria não cai em concurso público. Praticamente 3 mil páginas estudadas. Rsrsrsrs