quarta-feira, 27 de maio de 2015

Terminei de ler a Autobiografia!

Praticamente metade da minha vida foi vivida nessa perversa e incessante adoração.

Se você ainda pretende ler, não leia os meus comentários, vai estragar sua leitura.

Meu livro é a primeira edição inglesa (lembre-se que já está na terceira edição e inclusive na americana algumas partes foram editadas). Confesso que esse foi o livro em inglês mais difícil que eu já li, mesmo tendo inglês avançado, Morrissey usa em suas letras um inglês formal, acadêmico, e no livro não seria diferente, por isso demorei um pouco mais para ler do que leria qualquer outro livro. Estudei como se fosse para um vestibular, com o google tradutor aberto e dicionário inglês/português ao lado, muitas anotações e clipes, mesmo assim foram muitas as palavras que eu não encontrei o significado, mas dá para ler tranquilo, se você tem um bom nível de inglês.

Muitas histórias que ele conta eu já havia lido em outros livros e entrevistas, mas você já parou para pensar em como é incrível ter um livro escrito por ele próprio? Nem em um milhão de anos eu achei que isso iria acontecer!

Meu livro meio detonado agora
Eu me interesso muito sobre a vida pessoal dele, sei que a maioria não se importa ou diz não se importar, mas Morrissey foi desde a adolescência uma influência muito forte na minha vida e eu tenho o costume de me interessar pela pessoa por trás da obra quando minha admiração é intensa e profunda. Eu sou aquele tipo de fã obcecada que precisa saber tudo, ter tudo (nem sempre é possível, mas coleções sempre me fascinaram), e apesar de algumas críticas, não acho que seja algo doentio, pois não faz mal à ninguém, é um hobby que me preenche e me traz muita satisfação. Voltando à vida pessoal do Moz, fora a vida escolar, que já é bem sabido, a vida doméstica dele  também parece ter deixado muitas cicatrizes. Eu sempre quis saber mais sobre seu pai, mas pouco é falado. Tem uma foto muito bonita dele com discos do Elvis e várias citações de críticas que seu pai fazia e isso o deixava muito chateado. No meio dos anos 70 seus pais se divorciaram e seu pai foi embora dois dias antes do Natal, deixando a impressão dele ter uma outra vida em outro lugar, talvez uma outra família. Depois seu nome não é mais tocado e não sei se ele é vivo ainda e se mantém contato.

Ele não esclarece praticamente nada sobre as letras, mas isso a nossa idolatrada Mozipédia já tinha feito pela gente. Fala que a ideia de “Still Ill” veio de uma conversa com a Linder (já foi bem legal saber disso, já que essa música é um marco na vida de muita gente - na minha com certeza).  

Annalisa Jablonska, quem se lembra? Ela fez backing vocals em “Pretty girls make graves” e em “Suffer little children” e nada se sabe sobre ela além de que foi Moz quem a levou ao estúdio. No livro ele diz que seguiu uma tal Anna de perto nos anos 80 e a sugeriu que morassem juntos e ela recusou (porque essas coisas não acontecem com as pessoas certas?). Com certeza se trata da própria, inclusive quem leu as cartas trocadas com seu penpal da época sabe que ele namorava uma Annalisa e que os dois eram bissexuais (apesar dele afirmar até hoje que essas cartas são falsas, é muita coincidência). Um mistério que foi desvendado.

Jake Walters. Os fanáticos já sabiam há anos desse romance. Uma pena que pouco se fala dele no livro, mas se fala com muito carinho, e os dois parecem ser amigos até hoje ( já vi fotos recentes deles juntos). Fora o Jake, os outros supostos relacionamentos são apenas hipóteses, porque Morrissey é extremamente misterioso e engana-se quem pensa que ele abriu o livro de sua vida.

Tina Dehghani, uma das 4 únicas pessoas à quem ele dedica o livro, foi com quem ele passou os seus 40’s. Não dá pra saber se foram namorados ou apenas amigos íntimos. Foi a única vez na vida que ele pensou em gerar um filho, até aí não quer dizer nada... Claro que eu pesquisei exaustivamente até achar uma foto da moça, e parece que essa única foto, pelo que me lembro de ter visto, é uma cena de “The importance of being Morrissey”. E depois tem um tal de Sr. Gelato, um italiano que o acompanhou muito na sua jornada em Roma. Esse ainda estou pesquisando, mas realmente ele não dá pistas de ter namorado nenhuma dessas pessoas, é uma dedução... tendo escutado “Dear God please help me” você sabe que alguma coisa aconteceu em Roma.

Caso Mike Joyce – bem cansativo. 50 páginas de reclamações, que eu entendo perfeitamente, Moz foi injustiçado, uma tremenda sacanagem!!! Mas acho que tinham coisas mais interessantes para contar do que desperdiçar 50 páginas com algo que já sabíamos o que tinha acontecido. No entanto, não vou hostilizar o Joyce, ele era um excelente baterista e seu deslize de caráter não tira o mérito do seu trabalho. Dentro das devidas proporções, os 4 integrantes eram talentosos e criativos e fizeram o som dessa banda que mudou nossas vidas.

Fiquei triste de ler sobre a gravação do primeiro álbum. Já sabia que tinha sido insatisfatória, por terem mudado de produtor. Mas a versão final Morrissey classificou como “mais crime que lamentação”.  Poxa, eu acho The Smiths sublime. Depois de Meat is Murder é meu favorito.
Ele fala sobre ter ataques de pânico e o uso de anti-depressivos, que começaram na época dos Smiths- justo numa época onde ele alcançou seu maior sonho e estava realizado, embora sempre achando que o que conseguia não era o suficiente na gravadora.

Legal ler sobre as gravações dos álbums. Não gosta de Kill Uncle, uma frustração. Relata a época a partir de You are the Quarry com muita satisfação e alegria com o amor recebido pela audiência (lembre-se de que ele odeia a palavra fã).

Um dos assuntos mais destacados são seus encontros com ídolos e suas impressões. Muitos foram decepcionantes, e você vê como isso é importante para ele até hoje, depois de velho e famoso, essa admiração por outros artistas e colecionar itens relacionados. Eu achei o máximo saber que mesmo com mais de 50 anos ele ainda pega o carro e vai assistir shows em outras cidades – tudo isso é tão minha cara!!! Já tive o prazer de conhecer vários artistas de quem sou fã e apenas com um deles me decepcionei porque ele não foi nem um pouco simpático, (apesar de ter concordado em tirar uma foto comigo), mas mesmo assim não deixei de gostar e continuar comprando seus discos. Enfim, eu vejo muito de mim no Morrissey e isso me faz respeitá-lo e amá-lo cada dia mais.

Ele tem um gênio difícil, é teimoso, às vezes contraditório, rancoroso – e quem de nós não tem milhões de defeitos? Ele é um ser humano como qualquer outro, só que incrivelmente talentoso e profundo em tudo que diz, que toca nossas almas como ninguém mais o faz, e por isso ele tem o direito de ser quem é, não precisa se mudar ou fingir ser algo que não é para se encaixar num papel exigido pela sociedade para agradar aos outros. Morrissey é extremamente verdadeiro e sincero, o que o torna o maior inglês vivo, o maior poeta que a Inglaterra já teve depois de Oscar Wilde, o ser humano mais maravilhoso da Terra - todas essas citações de revistas internacionais-  ou simplesmente Morrissey, o nosso herói. 

Vale a pena ler o livro, já que a versão em português virou pó.

segunda-feira, 25 de maio de 2015

Melhores trechos das poesias de Morrissey




Sempre tem aquela música que gostamos por causa da melodia vocal, outras por causa da guitarra ou do teclado, ou no meu caso, por causa das letras, que sempre achei de extrema importância em música de qualidade.

Como sabemos, os Smiths e o Morrissey foram mestres na arte de fazer poesia em forma de música. Fiz uma listinha básica dos meus trechos de letras favoritos, mas não tem ordem, pois é impossível, já que é tudo tão profundo e belo. Somente tenho um primeiro lugar disparado, pois é minha citação favorita:




Handsome Devil
"Há mais nos livros do que na vida, mas não muito mais"

Jeane
"Eu não tenho certeza do que a felicidade significa, mas eu olho em seus olhos e ela não está aí"

I know it's over
"É tão fácil sorrir, é tão fácil odiar. Precisa-se de força para ser gentil e amável"

Some girls are bigger than others
"Mande-me o travesseiro, aquele em que você sonha, e eu te mandarei o meu"

You've got everything now
"Eu vi você sorrir mas nunca ouvi você rir. Então quem é rico e quem é pobre? Eu não sei dizer"

How soon is now?
"Eu sou o filho e o herdeiro de uma timidez que é criminosamente vulgar. Sou o filho e o herdeiro de nada em particular"

I have forgiven Jesus
"Segunda-humilhação
Terça-sufocamento
Quarta-condescendência
Quinta- é patético
Pela Sexta -  a vida me matou"

I’m the end of the family line
“Nossa árvore genealógica invadiu declínio
E eu estou livre da dor
De sempre dizer
("Adeus")
Eu sou o fim da linha
O fim da linha familiar"

I’ll never be anybody’s hero now
“Começa no coração
E dói quando é de verdade
Só dói porque é de verdade”

That joke isn't funny anymore
Quando você ri de pessoas
Que se sentem tão sozinhas
Que o seu único desejo é morrer
Bem, eu receio
Que isso não me faça sorrir
Eu gostaria de poder rir
Mas esta piada não tem mais graça

There’s a light that never goes out
“E se um ônibus de dois andares
Bater em nós
Para morrer ao seu lado
Que maneira celestial de morrer
E se um caminhão de dez toneladas
Matar a nós dois
Morrer ao seu lado
Bem, o prazer e o privilégio são meus”

Speedway
"Todos os rumores, eu nunca disse mas eles eram completamente infundados. E todas essas mentiras, mentiras escritas, mentiras distorcidas, bem, não eram mentiras"

Last night I dreamt that somebody love me
"Na noite passada eu sonhei que alguém me amava. Sem esperanças sem medos, somente mais um alarme falso"

What she said
"Como ninguém percebeu que eu morri e decidiu me enterrar? Deus sabe, eu estou pronta"

You were good in your time
"Você me fez sentir menos sozinho
Você me fez sentir você me fez sentir não tão deformado, desinformados e corcunda
O tempo leva todo o fôlego embora
Você foi bom no seu tempo
E nós te agradecemos
Você disse mais em um dia do que a maioria das pessoa diz numa vida inteira"

I Am Hated For Loving



Eu sou odiado por amar
Eu sou odiado por amar
Ligação anônima, caneta envenenada
Tijolada no lombo de novo
Eu ainda não pertenço
A ninguém - Eu sou meu

Eu sou odiado por amar
Eu sou perseguido por desejar
Ligação anônima, caneta envenenada
Tijolada no... ah...
Tijolada no lombo de novo
Eu ainda não pertenço
A ninguém - Eu sou meu

Eu estou caindo
E sem ninguém para me segurar
Eu estou caindo
E ainda não há
Ninguém para me segurar
Ah
Ligação anônima, caneta envenenada
Tijolada no... ah...
Tijolada no lombo de novo
Eu apenas não pertenço
A nenhum lugar
Simplesmente não pertenço
Mmm

quinta-feira, 21 de maio de 2015

Segura coração!!!

Já pensou no mesmo ano ter 
Marr, Morrissey e Rourke no Brasil? 
1 é pouco, 2 é bom, 3 é demais!!!!!! 





Depois de uma fase negra que durou meses onde levei vários tapas com luvas de pelica, a vida voltou a fluir. Bem dizem que depois da tempestade vêm a bonança, e várias coisas maravilhosas começaram a acontecer!

Ontem depois de ler essa notícia fiquei com uma insônia feroz. 
Não está confirmado, mas há grandes chances!!!


Após cancelar em 2013, Morrissey chega em novembro


Agora vai. Morrissey vem ao Brasil em novembro para fazer os shows que está devendo desde 2013, quando cancelou as apresentações no país "por motivos pessoais". O cantor inglês, que completa 56 anos amanhã e é ex-líder da banda The Smiths, começa a definir com os produtores da América do Sul as datas e locais.

Em 2013, seriam três shows. Morrissey cantaria em São Paulo, Rio e Brasília. Argentina, Chile e Peru estariam na turnê.

Ainda não se sabe se Chile e Peru continuam, mas Brasil e Argentina já estão certos na nova agenda sul-americana do cantor.

Em países vizinhos, o motivo do adiamento chegou a ser anunciado como intoxicação alimentar. Em 2014, Morrissey disse ao jornal espanhol "El Mundo" que havia realizado tratamento contra um câncer, mas não revelou em qual período isso aconteceu.

Polêmico, o artista é vegetariano e costuma ser duro em comentários contra pessoas que não gosta. Já criticou o casal David e Victoria Beckham; e o príncipe William e Kate Middleton. Também falou mal das cantoras Beyoncé, Lady Gaga e Madonna, a quem chamou de McDonna.

Com os Smiths, nos anos 1980, gravou clássicos como "This Charming Man", "The Boy With The Thorn in His Side" e "Ask".


Publicado em: http://www.destakjornal.com.br/noticias/diversao-arte/apos-cancelar-em-2013-morrissey-chega-em-novembro-267949/

terça-feira, 19 de maio de 2015

Cultura Inglesa Festival - Johnny Marr em destaque

Nos 80 anos da Cultura Inglesa, Festival chega à sua 19º edição e celebra as culturas britânica e brasileira com programação gratuita

O Festival marca os 80 anos da Cultura Inglesa e traz como destaques os shows do ícone da guitarra, Johnny Marr, e da diva Gaby Amarantos, além de bate-papo com o maquiador do filme Harry Potter, Stephen Murphy, e atrações selecionadas em Edimburgo, como o premiado espetáculo Bromance. Nesta edição, a programação dos dias 20 e 21 de junho integra a Virada Cultural


A 19ª edição do Cultura Inglesa Festival traz para a cidade de São Paulo, de 04 a 21 de junho, uma programação gratuita e aberta a adultos e crianças. O Festival é a primeira comemoração do aniversário de 80 anos da instituição, que tem a cultura como um de seus pilares estratégicos, sob a qual é desenvolvida uma vasta gama de atividades culturais que incentivam o aluno a viver o inglês além da sala de aula e através de suas paixões. Com um programa de inglês global de primeira linha, a Cultura Inglesa atua como um centro de intercâmbio cultural, que oferece acima de tudo a liberdade para se aprender e viver o idioma. Neste ano, a instituição traz na programação de seu Festival shows de música, mostras de cinema, espetáculos, exposições entre outras atrações, que proporcionarão aos participantes o contato com as culturas brasileira e britânica.
Na parte musical, o evento apresenta show do fundador e ex-guitarrista do The Smiths, Johnny Marr, além da sensação teen irlandesa The Strypes, que toca no país pela primeira vez. Gaby Amarantos também participa, fazendo um tributo às divas britânicas, com interpretações de músicas de Adele, Amy Winehouse e até mesmo de Freddie Mercury.
A programação inclui ainda duas mostras especiais de cinema, uma com o Panorama do Cinema Britânico Contemporâneo e outra em homenagem às Personagens Fantásticas de Helena Bonham Carter. Além das sessões, o público poderá participar de um bate-papo  sobre a construção de personagens fantásticos com o maquiador Stephen Murphy, responsável pela maquiagem FX de filmes como a saga Harry Potter e O Grande Hotel Budapeste.
Entre as atrações selecionadas no Fringe Festival de Edimburgo, os destaques são Bromance,  espetáculo  de  estreia  de jovens  acrobatas  e Biding Time (remix), espetáculo multimídia que traz banda ao vivo, encenação, filme e um “coelho humano” em cena.
A exposição Fantástico Mundo Britânico acontece de 04 a 21 de junho no Centro Cultural São Paulo. Nela, o visitante terá a chance de vivenciar uma experiência única de transposição da realidade a um mundo mágico, onde fantasia e realidade estarão lado a lado. A construção deste universo será idealizada pelo renomado Atelier Marko Brajovic, responsável por outras mostras de sucesso como “David Bowie” e “Stanley Kubrick“, exibidas no MIS.
As atrações que ocorrem no final de semana dos dias 20 e 21 de junho também fazem parte da programação da Virada Cultural 2015, por meio de parceria entre o 19º Cultura Inglesa Festival e a Secretaria Municipal da Cultura. Além disso, o Festival conta mais uma vez com o apoio institucional do VisitBritain, órgão oficial de turismo da Grã-Bretanha.

Mais informações sobre a programação abaixo:

Música 

A 19ª  edição  do  Cultura  Inglesa  Festival  chega  para  misturar  de  vez  a  cultura  britânica  com
 a brasileira. O lineup desse ano traz artistas de diferentes gerações e influências, prontos para fazer um evento inesquecível. No show que encerrará o Festival, no dia 21 de junho no Memorial da América Latina, a  banda  de  alunos Blue Drowse,  e a banda de professores  da  Cultura  Inglesa Staff Only,  compartilharão  o  palco  com  grandes artistas, como os jovens The Strypes, a paraense Gaby Amarantos, e o veterano Johnny Marr. Gaby Amarantos fará um tributo às divas britânicas misturado ao seu tempero tecnobrega para botar todo mundo pra dançar. O repertório será escolhido a dedo pela cantora, que promete homenagear Adele, Amy Winehouse e até mesmo o ícone Freddie Mercury. Com seu rhythm and blues, o quarteto irlandês The Strypes virá pela primeira vez ao Brasil, para apresentar um rock’n roll de primeira. A banda é formada por jovens, mas que têm referências no blues clássico e fazem releituras de alguns nomes tradicionais do gênero. Para completar, o ex-guitarrista e compositor da clássica banda The Smiths, Johnny Marr, traz ao Brasil o show do álbum Playland, lançado em 2014. O músico, que também tocou com The Cribs e Modest Mouse, tocará músicas de seu novo álbum e relembrará sucessos e sua longa carreira.

Cinema 

A programação de cinema do 19º Cultura Inglesa Festival terá duas mostras e acontecerá de 11 a 17 de junho, no Reserva Cultural. A mostra Panorama do Cinema Britânico Contemporâneo traz um recorte do que há de mais atual no cinema britânico. Apresentando  filmes de  diferentes  gêneros, aproximará o público de importantes discussões do Reino Unido, abordando temas como ativismo político, luta pelos direitos trabalhistas, ambientais e sociais. Tem  ainda, como  não  poderia  deixar  de  ser,  um excelente documentário musical sobre uma das mais importantes bandas dos anos 90 e uma ótima comédia que é um retrato quase  mordaz  da  masculinidade  nos  tempos  atuais  na  Inglaterra. Alguns dos filmes apresentados serão: Pride, DreamCatcher, The Trip to Italy e Pulp. Já a segunda mostra, As Personagens Fantásticas de Helena Bonham Carter, presta uma homenagem à consagrada atriz, que deu vida à diversas personagens de ficção fantástica e traz filmes como Harry Potter e a Ordem da Fênix, A Noiva Cadáver, O Planeta dos Macacos, entre outros.

Fantástico Britânico 

A programação abordará o Fantástico Britânico em suas vertentes e desdobramentos, com uma programação repleta de atividades que farão jovens e adultos encontrarem um mundo de fantasia e imaginação, por meio de histórias que marcaram o mundo da literatura, do cinema e da televisão. Na exposição Fantástico Mundo Britânico, o visitante terá a chance de vivenciar uma experiência única de transposição da realidade a um mundo mágico, onde fantasia e realidade estarão lado a lado. Além disso, o público terá a oportunidade de se divertir com as atividades lúdicas do Final de Semana Fantástico, que contará com Desfile de Cosplay, no qual os jovens poderão viver seu personagem favorito por um dia, Batalha Épica, na qual os participantes poderão se sentir como cavaleiros do Rei Arthur em uma oficina de swordplay seguida por disputa, além do Geek Talk,  um bate-papo com Raphael Draccon e Carolina Munhóz, escritores brasileiros de literatura fantástica, que abordará a influência exercida pela ficção fantástica britânica e como estas obras da literatura, cinema e TV inspiraram a produção de brasileiros e conquistaram fãs. Os  participantes  também poderão  desfrutar  da  Área  de  Jogos, que garantirá a diversão com jogos temáticos de tabuleiro, cartas e até o game eletrônico Just Dance.

Espetáculos 

Teatro Adulto Nacional - A programação inclui as montagens de dois espetáculos de britânicos, Fim de Partida, de Samuel Beckett, e Uma Espécie de Alasca, de Harold Pinter. As duas serão encenadas no Teatro Cultura Inglesa-Pinheiros.
Em Fim de Partida, quatro personagens habitam o silêncio de suas consciências. Vítimas de um apocalipse emocional, dividem um abrigo e espiam o que restou do mundo, no limite de sua condição humana. O dramaturgo irlandês Samuel Beckett, Prêmio Nobel de Literatura em 1969, é considerado um dos principais autores do século 20 e um dos fundadores do “teatro do absurdo”. Já Uma Espécia de Alasca traz uma mulher em coma há 29 anos que acorda com a mentalidade de uma garota de 16 anos. A inspiração do inglês Harold Pinter para a peça veio da leitura do livro “Despertando”, do renomado neurologista Oliver Sacks, o qual apresenta casos de pessoas suspensas por décadas da vida, de repente de volta ao mundo dos vivos.
Teatro Adulto Internacional - Entre as atrações selecionadas em Edimburgo, destaca-se Bromance,  espetáculo  de  estreia  de jovens  acrobatas  na qual os relacionamentos são a essência, com apertos de mão que se transformam em paradas de mão e tapinhas nas costas, se transformando em saltos mortais. Audacioso e tocante, este é um tour-de-force da mais moderna proeza física, que explora com muito humor a parceria masculina e seus limites, aliando  a  isso  habilidades  excepcionais  em parkour, breakdance, tricking e acrobacias. Outro destaque é o espetáculo Biding Time (remix), que une banda ao vivo, com encenação, interatividade com vídeo e um “coelho humano” bizarro, que chega a cozinhar em cena. O espetáculo mostra a ascenção de uma cantora, a forma como é “absorvida” pelo mercado, a angústia e os percalços da carreira. Toda a plateia assiste ao espetáculo com fones de ouvido.
Dança - Para os fãs de dança contemporânea, o Festival apresenta “Stage Proof 14/15”, inspirado na série de obras “Stage Proof” (1972) e “Swingeing London” (1967/68), do artista plástico britânico Richard Hamilton, e no álbum “Beggars Banquet” dos Rolling Stones, este espetáculo criado pelo coreógrafo e videomaker Alex Soares, em parceria com a bailarina e psicóloga Paula Zonzini, explora conceitos de repetição e realocação de materiais já conhecidos para a criação de algo novo, através do encontro entre a arte e a música britânicas. Já “Claro Escuro”, é inspirado na obra da artista inglesa Fiona Banner e traz contrapontos entre o antigo e o contemporâneo que são poetizados por meio de uma instalação coreográfica que vai do breu à completa iluminação através da ação humana.

Artes Visuais 

Três projetos vencedores do edital da Cultura Inglesa na categoria de artes visuais compõem a programação: “Portrait Gallery”, releitura de retratos da história da arte, “Princípia”, uma homenagem aos procedimentos de Isaac Newton  e “Utopian News From Nowhere”, um registro sobre a produção de estampas e desenhos, baseado no livro Utopian News From Nowhere, de William Morris. As três exposições, poderão ser vistas no Centro Brasileiro Britânico durante todo o Festival.


Kids Festival 

As crianças também têm espaço garantido no Cultura Inglesa Festival. O Atelier Marko  Brajovic  prepara  para  o  Kids Festival,  uma  instalação  temática em comemoração aos 150 anos da obra “Alice no País das Maravilhas”, na qual as crianças poderão assistir a sessões do filme e desfrutar de uma deliciosa tarde cheia de surpresas fantásticas.
Entre as atrações que poderão ser aproveitadas pelas crianças e pais estão a Oficina Os Sons Fantásticos de Tum Pá que convidará os participantes a brincar de fazer música com o grupo Barbatuques. Na atividade  educativa de  musicalização, que  mais parece  uma  grande  brincadeira,  as crianças poderão  aprender  a  fazer  música  com  seu  próprio  corpo,  estimulando  a  audição, coordenação motora e a criatividade com muita diversão.
Já a Oficina Ciência Maluca com MadScience abordará a ciência de forma divertida e interativa, em uma atividade na qual pais e filhos aprenderão juntos e farão experimentos  chocantes.
Crianças e pais também poderão desfrutar de duas peças de teatro infantil: A Porta Secreta, adaptação livre da obra literária “Coraline”, de Neil Gaiman, um conto de fadas às avessas que narra a história de Coralina, uma menina de 10 anos, que descobre um mundo novo, onde tudo é permitido e seus pais realizam todos os seus desejos. E, O Gato e o Diabo, baseado numa carta de James Joyce, a peça conta a história de um Diabo que aparece numa pequena cidade e promete construir uma ponte para os moradores, mas exige em troca a primeira alma que a cruzar. No elenco dois ex-integrantes do Cirque du Soleil sob a direção de Naum Alves de Souza.

Serviço
19º Cultura Inglesa Festival de 04 a 21 de junho de 2014
Entrada Gratuita
Mais informações no site: festival.culturainglesasp.com.br

Sobre o Cultura Inglesa Festival
O Cultura Inglesa Festival é um festival anual de arte e entretenimento que fomenta a produção artística  paulista e catarinense, promove a cultura britânica, apresentando artistas do Reino Unido, Irlanda e Brasil. Com muita música, cinema, espetáculos, exposições e convidados especiais, ele já faz parte do calendário cultural de São Paulo.

Sobre a Cultura Inglesa
Com 80 anos no mercado, a Cultura Inglesa é uma associação sem fins lucrativos e a maior rede de escolas não franqueadas do País, o que garante consistência na qualidade de ensino. Além de oferecer um programa de inglês global de primeira linha com componentes online exclusivos e quadros interativos, seus professores passam por, pelo menos, 100 horas de capacitação/ano em cursos e congressos no Brasil e no exterior. Em 2015, a Cultura Inglesa soma 50 unidades nos estados de São Paulo e Santa Catarina, atendendo a mais de 83.000 alunos, com  um corpo docente de mais de 500 professores e oferece uma vasta gama de atividades culturais que incluem teatro infantil e adulto, musicais, música pop e coral.

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Top 10 - Melhores Looks


Fazia tempo que eu estava pensando em fazer um ranking com os melhores looks do Moz, de terno e gravata. Ele é um homem muito atraente que se veste divinamente bem, então você homem que visita a página, não leve a mal, além de que vamos ser francos e concordar que ele usa belos ternos!

Já li críticas por aí de gente que se incomoda com os elogios feitos a aparência do Morrissey, mas gente, eu já li sobre o próprio Morrissey falando que é natural acontecer da pessoa que gosta muito da voz de um cantor (ou cantora) se conectar e acabar se sentindo atraído sexualmente pela pessoa. Não é regra, mas pode acontecer sim. Eu levei 2 ou 3 anos ouvindo e prestando atenção somente na música e nas letras antes de ficar completamente obcecada pela pessoa por trás da obra, e passar a enxergá-lo como o homem dos meus sonhos, tanto em personalidade como em aparência.

Posso estar errada, mas não me parece coerente que alguém que sente repulsa pelo próprio corpo como ele escreve em algumas de suas músicas (que afinal não sabemos se são autobiográficas ou não), apareceria nu em um encarte de cd (e não se esqueçam da chocante foto Your arse anall) e gostaria tanto de tirar a camisa em shows e atirar para uma multidão sedenta que praticamente se pega em tapas para ficar com um pedaço (espero um dia ter essa chance também, mesmo que leve uns tapas). Resumindo, a gente não o conhece, ok, mas eu acho que ele gosta de ser admirado fisicamente, além de TODAS as centenas de qualidades que ele tem como artista e como ser humano.


domingo, 17 de maio de 2015

Entrevista dessa semana - Turnê Australiana


Morrissey heads to Sydney’s Vivid but don’t ask about the Smiths
The Australian by Iain Shedden


It will come as a surprise to some, but Morrissey would like to hang out at the beach when he arrives in Australia in a week or so. It’s not going to happen, though. The price, he says, would be too great for someone whose relationship with the media is largely a one-sided affair.

“I’d love to go on the beaches in Sydney,” he says, “but in this iPhone-obsessed world I’d be unflatteringly snapped and be turned into an obese spectacle in British newspapers — Heaven Knows He’s Really Fat Now — that type of cleverness. So I tend to stay inside and wait for someone to invite me out for a candlelit dinner, which happens approximately once every 17 years, so I can’t complain.”

And there, in just a few sentences, you have the quintessential Steven Patrick Morrissey, spouting caustic wit with a dollop of faux romance, offset by the merest hint of narcissism and wistfulness. Set to music and repeat every three or four years.

Not one to hold back with his views on anything, the Mancunian singer, songwriter and author explains his volatile relationship with the press with more humour than restraint. “I’ve never been typical and I’m not servile,” he says, “and this makes me far too difficult for the media to bother with. I’m repeatedly asked to justify myself, but that’s OK, even if the very liberal tolerance afforded to pop artists with nothing to offer. Ed Sheeran, for example, is deeply annoying. I think the media will attack you because they’re convinced you can take it on the chin. I’m generally assumed to be *aggressive even though I am quite the opposite, although, yes, I certainly have a chin. I can’t deny that.”

In case it matters, Morrissey, who will be 56 next Friday, has enjoyed his time in Australia in the past, he says, not least the concerts that earned plaudits when he toured briefly in 2012. This time he’s here to perform over four nights at Sydney Opera House as part of the Vivid Live festival, starting on May 26.

There have been several developments in the singer’s life and career since that previous visit. Last year saw the release of Morrissey’s 10th solo album, World Peace is None of Your Business, a recording on which he exercised fully his lyrical and vocal dexterity but also let loose on a variety of topics, including perennials such as animal rights and environmentalism.

He took the opportunity also to put a well-read boot into marriage, the prison system in Ireland and the psychological demands of a *university education.

In 2013 came the much anticipated auto*biography, titled, in typical Morrisseyan fashion, Autobiography, and published, to the chagrin of some literary gatekeepers, by Penguin Classics. It was a book that divided critics, some lavishing it with praise for its multitudinous bons mots, others dwelling on its self-importance. Few could argue that the 660 pages did not reveal Morrissey to have a gift for the long-form written word. Vitriol courses through most of Autobiography, in the direction of teachers, the music business, George W. Bush and, for a good 50 pages or so, his fellow musicians in the band that made them all famous, the Smiths. In hindsight he regrets a few omissions from his life story but is pleased he was able to put it out without having to talk about it.

“I accidentally left out a few significant things — meetings with famous people, being with Lou Reed in Italy, with Joni Mitchell in Hancock Park, being thrown into a police cell at LAX airport — but overall I had no reservations about unleashing the book because the songs had always been very confessional, so it was surely a natural assumption that the book would be, too. I determined not to do any interviews for the book, and Penguin skilfully released it with zero publicity and hardly any announcements, and I think this drew a lot of people in because, as you know, whenever anyone publishes their autobiography they shove themselves into the public eye until everyone starts to vomit at the sight of them. So I did the reverse and it worked very well.”

So encouraged was he by the success of that project that he immediately embarked on another, a novel that is now completed and awaiting publication, although he won’t be drawn on its subject matter. “It is finished and is, I think, unconnected to anything I’ve ever written or said previously,” he says. “That certainly makes a change, doesn’t it?”

When Morrissey met guitarist Johnny Marr in 1982 they were an unlikely pairing, although both were driven by an ambition to have a *career in music. Morrissey had a trial run in a punk band, the Nosebleeds, and briefly in Slaughter and the Dogs, but before teaming up with Marr had turned his hand to writing. He submitted letters regularly to music magazines such as NME and penned three books in the early 1980s, one on the New York Dolls, *another on B-movie actors and the third on James Dean.

In Marr he encountered a perfect foil. They shared a passion for the Velvet Underground, T. Rex and David Bowie. Although it was yet to be proven, the singer’s wordy irreverence would soon blend effortlessly with his collaborator’s distinctive and original guitar chops. With drummer Mike Joyce and bassist Andy Rourke, the Smiths were born and proceeded to alter the landscape of British rock music with a *succession of melodic and hook-laden singles, including Hand in Glove, This Charming Man, Heaven Knows I’m Miserable Now and How Soon is Now? The band released four albums between 1984 and 1987 but had split up by the time the last one, Strangeways, Here We Come, was released.

Morrissey won’t talk about the Smiths — and certainly not about a reunion, although it is something that it is floated in the media whenever Marr and Morrissey are within a country of each other. There’s also the difficulty around the fact Joyce took them to court over royalties in 1996 and won. When asked about a reunion, the singer is dismissive. “The question is so irrelevant that I don’t actually understand it,” he says. Nor is he curious about what Marr might have to say about their fractious relationship when the latter publishes his autobiography next year.

The Smiths’ legacy far outlasts its tenure. Morrissey is a different story. Since releasing his debut album Viva Hate in 1988 he has maintained a steady following, scored a smattering of hits such as You’re the One for Me, Fatty, Irish Blood, English Heart and The More You Ignore Me, the Closer I Get, all of which boast flowing, nimble lyricism and vocal styling. Given his rarely concealed dislike for people as a whole, it’s no surprise his favourite lyric is taken from his seventh album, You are the Quarry.

“I’m very proud of the lyrics to The World is Full of Crashing Bores,” he says. “Partly because they’re obviously very true, but also because I can’t think of anyone who has ever made that observation.”

His songwriting stems from observation, however, and he jots things down. “Yes, I carry around notebooks because we do tend to hear things that we’ll never hear again, so there’s no point relying on memory all of the time. I also listen intently to what people say, and I have the annoying habit of constantly seeing it written down before me. This is only annoying because most people don’t say anything interesting. Consequently all of my notebooks are blank.”

OK.

Although he appears to be in good spirits generally, one wonders if Morrissey gets more cynical as he gets older. Lyrics such as “humans hate each other’s guts and show it” from World Peace’s song Mountjoy would suggest that, but he reckons, overall, he is a positive person.

“I think if I wasn’t positive then I wouldn’t ever get out of bed,” he says. “But I also think it’s positive to fully understand the mechanics of the human race, and for the most part they are stupid, ignorant and destructive. Earth would be a much better place without *humans and it is actually dying solely because of humans. *Elephants have not destroyed the planet.”

Morrissey has lent his name and actions to several causes, not least animal rights. The singer, famed for his Meat is Murder stance, has banned the selling of meat products at his Sydney concerts and pulled out of a prospective concert in Iceland because the venue insisted on selling meat. Morrissey issued a statement that read: “I love Iceland and I have waited a long time to return, but I shall leave the Harpa Concert Hall to their cannibalistic flesh-eating blood-lust.”

Concerns about the menu aren’t the only reason Morrissey has cancelled shows through the years. Of some concern intermittently has been the state of the singer’s health. Illness is a natural hazard for touring musicians, but he has been more prone than most. As early as 1991 the singer cancelled shows in Australia on his Kill Uncle tour because of flu. More recently double pneumonia prompted the abrupt end of an American tour in 2013 and last year a virus ended another American jaunt.

“Yes, I’ve had a lot of health issues,” he says, “to put it mildly, but they come and go — as we do,
which makes me no different to any other human.”

Reports around that last American tour suggested Morrissey claimed he had contracted the virus from his support act, Kristeen Young, something she disputed after being asked to leave the tour. He has another explanation as to why he no longer shares microphones.

“I had the practice of handing the microphone to audience members throughout the night,” he says, “so that they could say whatever they wished, but doctors ordered me to stop this because they said I was inviting Asian flu into the microphone that I would then continue to sing through, and then the following night would be cancelled because I was on a life-support machine. So I stopped handing the microphone around. Little things mean a lot.”

The singer is looking forward to his Sydney performances, even if he won’t get to the beach. Looking further ahead he has another album in the works, although at present he doesn’t have a recording company. EMI dropped his contract just a few months after the release of World Peace is None of Your Business and others haven’t been queuing up to sign him.

“Six labels have turned me down,” he says. “The policies are unchangeable in modern music, and the fact I can sell out four nights at Sydney Opera House and the London 02 doesn’t mean a thing to a label executive. If you are not 21 then they don’t see how you could possibly make good music, or how people would want to listen to you. The music world is unsalvageable … hence Sam Smith. Madonna has recently complained that the music industry is ageist, and she’s quite correct.”

Morrissey once said he couldn’t see himself performing beyond the age of 55, but he’ll be doing just that when he takes to the Opera House stage 10 days from now. He’s still in good voice, in more ways than one.

“I don’t ever practise and I never warm-up,” he says. “I think you can either sing or you can’t, and no amount of concentration or whisky-avoidance will affect your power. My good friend Damien Dempsey has an incredible voice and he drinks 48 pints of Guinness every day.”

Morrissey performs at Vivid Live at the Sydney Opera House on May 26, 27, 30 and 31.


Observações
Grifei as partes que achei mais interessantes da entrevista. 
Seu romance JÁ está pronto!!!
Sua letra favorita é "The world is full of crashing bores" - adoro saber esse tipo de coisa!
Ele fica esperando alguém convidá-lo para um jantar à luz de velas??? MORRI, pode enterrar.

sexta-feira, 15 de maio de 2015

Smiths x Joy Division


Antes que você se pergunte porque estou falando de outra banda aqui, esse post é justamente para falar sobre as impressões que uma banda tinha da outra, já que foram contemporâneos e compartilham os mesmos fãs.

Acabou de sair a edição nacional da biografia do Joy Division escrita pelo baixista Peter Hook. O Joy Division não é das minhas bandas preferidas, mas gosto (confesso que em momentos desesperadores, já foram a trilha sonora algumas vezes), além de que adoro ler sobre música e personalidades que admiro. Sendo assim, encomendei o livro já na pré-venda e ganhei a camiseta de brinde. Devorei o livro em 7 dias. Me surpreendi que a história de uma banda com um histórico tão problemático e músicas tão sombrias e introspectivas, pudesse ser tão divertida. Peter Hook é hilário!

Hook cita os integrantes dos Smiths em 2 ocasiões. Primeira sobre o lendário show dos Sex Pistols em Manchester em 1976, que encorajou uma geração a persistir seu sonho e formar uma banda. Naquela noite vários futuros músicos estavam presentes, entre eles Morrissey. E depois comenta sobre a parceria de Bernard Sumner com Johnny Marr no Electronic, e diz que achou estranho Sumner ter "liberado" a guitarra para Marr, já que ele é muito melhor guitarrista que o Marr (uhum rsrsrs). Inclusive ele já disse que Sumner criou linhas de guitarra marcantes e que Marr nunca criou nenhuma além de How soon is now? Vou emprestar alguns discos pra ele...

Fui pesquisar no YouTube e achei esse vídeo onde Marr diz que o Joy Division costuma ser descrito como o som característico de Manchester e ele discorda. Morrissey diz que as pessoas ficam fascinadas com a morte e a banda recebeu uma luz que nunca teve quando Ian estava vivo, e que "a morte é mais fascinante que a vida as vezes".

Clique aqui para assistir : Morrissey & Marr on Joy Division

Por outro lado, Hook em entrevistas já chamou Morrissey de "boceta" e que disse que "o mais legal nele é que se você tem algum problema com Morrissey, você deve resolver com a mãe dele". Já disse também que Rob Gretton, o empresário do Joy, ODIAVA o Morrissey e costumava dizer que ele não tinha coragem de fazer o que Ian fez.

Atualização: Esqueci de comentar que na Autobiografia do Moz, ele cita na página 116 que conheceu Ian Curtis e que Ian às vezes telefonava para ele "para testar minha paleta de palavras". Mas o elogiou dizendo que ele era original e estava tentando os primeiros poemas.

domingo, 10 de maio de 2015

Driving Your Girlfriend Home


Levando sua Namorada Para Casa

Eu estou levando
sua namorada para casa
E ela está me dizendo
como nunca escolheu você
"Vire à esquerda", ela diz
Então eu viro à esquerda

E ela diz
"Como eu fui acabar
me envolvendo tão profundamente
Na mesma vida
que eu planejei evitar? "
E eu não posso responder

Eu estou levando
sua namorada para casa
E ela está rindo para
parar de chorar
"Continue dirigindo", ela diz
Então eu continuo dirigindo
E ela diz
"Como eu fui acabar
presa a esta pessoa
Uma vez que seu senso de humor
Fica cada vez pior? "
E eu não posso contar para ela

Estou estacionado
do lado de fora da casa dela
E nos cumprimentamos
Nos damos boa noite, tão educadamente



terça-feira, 5 de maio de 2015

Memorabilia - Revista Set Hype


Fiz uma pequena cirurgia na sexta passada, de modo que passei o feriado de molho. Com exceção de algumas visitas, passei os últimos 3 dias deitada na cama assistindo uma série de shows da carreira solo do Moz.

Como andei falando da adolescência e a troca de materiais, peguei algumas revistas para ler (como eu adorava ir até a banca e comprar revistas de música!) e essa tem uma das entrevistas mais bacanas que já fizeram com o Morrissey. Geralmente eu fico irritada com esses jornalistas que perguntam sempre as mesmas coisas para os artistas, e justamente por isso o próprio Morrissey disse em 2009 que ficou um bom tempo sem querer ser entrevistado. Mas esse cara fez as perguntas certas.

Infelizmente não dá para transcrever tudo aqui, são 8 páginas, mas tirei foto de uma das perguntas que achei mais inteligentes.



Revista Set Hype, Agosto de 2004.